Cerveja é a bebida fermentada, com surgimento a mais de 8000 anos atrás, fabricada a partir de água, cevada maltada, lúpulo e fermento. Por mais tecnológico que o processo se tornou, a tradição ainda faz parte da indústria cervejeira. A indústria brasileira permite o uso de outros cereais e proteínas amilíferas de origem vegetal modificada ou não. Estes são denominados como adjuntos, pois complementarão a cerveja, reduzindo seu custo inicial e proporcionando sabores especiais ou pouco alterados. Quando comparada a outras bebidas alcoólicas, possui baixos teores de álcool, porém sabores, aromas complexos e ricos, baseados nas matérias-primas usadas no processamento.
A origem da prática da cervejaria iniciou-se na região da Mesopotâmia, onde a cevada crescia em estado selvagem.A cerveja de cevada maltada foi fabricada a 6000 a.C, na Babilônia. Já no Egito, esta bebida tinha papel em cerimônias religiosas, sendo distribuída ao povo.
O processo cervejeiro era efetuado por padeiros por estes dominarem a técnica de processamento de cereais e manejo de leveduras. A cevada era deixada germinar, moída grosseiramente e então adicionada à levedura. Esta mistura então era levada ao forneamento e depois dissolvida fermentada em água, sendo esta cerveja rústica fabricada no Egito com o nome de Bouza. Os egípcios difundiram a cerveja pelo oriente e após difundiu-se para a Europa. Durante as Grandes Navegações foi levada ao restante do mundo.
No início da Idade Média, o lúpulo é introduzido como um avanço para a ampliação da manufatura cervejeira em larga escala, utilizando vários produtos para sua produção. Em 1516, o rei Henrique IV da Bavária, institui a lei da pureza (Reinheitsgebot), permitindo somente a produção de cervejas a partir de lúpulo, cevada maltada, fermento e água.
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| Cerveja na Era Egípcia |
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| Produção de Cerveja - Era Medieval |
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